Vigília na ex-<em>Sorefame</em>
Trabalhadores da Bombardier iniciaram ontem de manhã uma vigília, junto às instalações da empresa, prosseguindo a luta para defender a fábrica e os postos de trabalho. Depois de recordarem que o Governo PSD/PP se comprometera a reactivar a actividade da fábrica em Setembro passado, os trabalhadores alertam para o facto de tudo continuar na mesma, enquanto trabalhos que poderiam ali ser executados estão a ir para o estrangeiro.
Assim sucedeu já com o Metro do Sul do Tejo. O concurso, no valor de mais de cem milhões de contos, vai ser todo feito fora do País. «Não vamos produzir nem um parafuso em Portugal», protestou António Tremoço. Em declarações ao Avante!, aquele dirigente sindical dos Metalúrgicos relatou que, quer a CP, quer a Bombardier, confirmam que estão a realizar reuniões para alcançar uma solução, passe esta pelo aluguer ou pela compra das instalações da Venda Nova por parte do grupo ferroviário nacional.
Mas o compromisso do Governo já caducou há cinco meses, e estão prestes a ser lançados concursos para construção de novas carruagens do Metro do Porto e da CP.
«Estamos dispostos a continuar a luta, com este Governo e com o próximo que vier, para impedir o crime que seria o fim da única empresa que, no País, pode fabricar material circulante ferroviário», salientou o sindicalista.
Assim sucedeu já com o Metro do Sul do Tejo. O concurso, no valor de mais de cem milhões de contos, vai ser todo feito fora do País. «Não vamos produzir nem um parafuso em Portugal», protestou António Tremoço. Em declarações ao Avante!, aquele dirigente sindical dos Metalúrgicos relatou que, quer a CP, quer a Bombardier, confirmam que estão a realizar reuniões para alcançar uma solução, passe esta pelo aluguer ou pela compra das instalações da Venda Nova por parte do grupo ferroviário nacional.
Mas o compromisso do Governo já caducou há cinco meses, e estão prestes a ser lançados concursos para construção de novas carruagens do Metro do Porto e da CP.
«Estamos dispostos a continuar a luta, com este Governo e com o próximo que vier, para impedir o crime que seria o fim da única empresa que, no País, pode fabricar material circulante ferroviário», salientou o sindicalista.